Os programas de financiamento estudantil permitem que jovens de todo o Brasil ingressem em universidades privadas, oferecendo a oportunidade de continuar os estudos e almejar um futuro melhor com base na formação superior.
Esses financiamentos podem advir de instituições privadas ou públicas. Por isso, conhecer cada tipo, seu formato e suas exigências específicas é essencial para quem considera a possibilidade de fazer curso superior com apoio de subsídios.
Para guiá-lo nesse processo de escolha, listamos a seguir as principais informações que você precisa saber sobre o financiamento estudantil. Continue a leitura e descubra como cada modalidade funciona!
Estudar em uma universidade privada se tornou uma meta tangível para quem não tem condições financeiras graças aos programas públicos de financiamento estudantil. Os dois modelos disponíveis – Fies e Prouni – já ajudaram muitas pessoas a alcançar o curso superior e conquistar a tão sonhada graduação. Vejam como funcionam.
O Fies foi lançado em 1999, pelo Governo Federal, como o primeiro programa público com a proposta de financiar a graduação de pessoas com baixa renda. Entretanto, foi só em 2010 que ele se popularizou, quando começou a ser gerido pelo Fundo Nacional da Educação (FNDE). A partir daí, a divulgação sobre o Fies se intensificou e os juros diminuíram: 3,4% ao ano.
Quem desejar estudar por meio de financiamento do Fies deve estar enquadrado em alguns critérios exigidos pelo programa. São eles:
-possuir renda familiar igual ou menor que 2 salários-mínimos e meio;
-ter feito o Enem pelo menos uma vez a partir de 2010;
-nunca ter concluído nenhum curso superior anteriormente;
Professores na rede pública de ensino não precisam atender ao último requisito. Entretanto, o candidato precisa comprovar que é docente em escola pública e só pode usar o financiamento para cursar Pedagogia ou licenciaturas.
Todos os cursos presenciais estão disponíveis para o financiamento do Fies. Basta entrar em contato com a universidade para dar início ao pedido.
O único custo que o aluno tem durante o período de curso é a taxa de juros do financiamento, que atualmente está em 6,5%. O pagamento deste valor é trimestral e pode variar, mas nunca ultrapassando os R$ 150.
O estudante tem um período de 18 meses após a conclusão do curso para começar a pagar o financiamento. O programa entende que esse prazo é suficiente para que o recém-formado se estabilize financeiramente e consiga iniciar o pagamento da dívida.
Tire mais dúvidas sobre Fies aqui.
O Prouni não é um programa de financiamento direto, mas também ajuda quem quer estudar em uma universidade privada e não pode pagar pelo curso. O sistema concede bolsas de estudos integrais e parciais para os estudantes que obtêm uma nota relevante no Enem.
O Prouni se limita àqueles que nunca fizeram um curso superior e que tenham obtido, no mínimo, 450 pontos na somatória das médias do Enem realizado na edição anterior à data de matrícula na universidade.
O programa disponibiliza duas modalidades de bolsas, conferidas de acordo com as condições econômicas do aluno:
-bolsa de 100% para estudantes com renda familiar de até 1,5 salários-mínimos por pessoa;
-bolsa de 50% para estudantes com renda familiar de até 3 salários-mínimos por pessoa;
Além das questões de renda familiar, o estudante deve se encaixar em, pelo menos, uma das situações abaixo:
-ter cursado todo o ensino médio em uma instituição da rede pública ou como bolsista integral em alguma escola na rede privada;
-ser portador de deficiência;
-ser professor da rede pública de ensino, exercendo o magistério da educação básica e integrando o quadro permanente de alguma escola pública.
Acesse o portal do Prouni e saiba mais!
O financiamento estudantil privado funciona da mesma forma que outros produtos financeiros disponíveis no mercado, como os empréstimos e financiamentos em geral. .
Como qualquer outra modalidade, o financiamento estudantil privado possui juros. Então, é muito importante estudar muito bem as opções disponíveis e ver se realmente vale a pena optar por esse tipo de apoio. O recurso privado pode ser concedido por instituições financeiras, como os bancos, ou pela própria universidade.
Geralmente, o financiamento é feito semestralmente: a instituição credora quita na universidade todas as parcelas correspondentes a determinado período e, posteriormente, o aluno precisa pagar a dívida, que pode ser parcelada em até 12 vezes com juros.
Em alguns casos, se o aluno quitar as parcelas dos semestres anteriores com regularidade e dentro do prazo, o banco prolonga o financiamento por mais 6 meses e assim por diante.
Há também casos em que o financiamento é feito nos moldes do Fies: a entidade financiadora paga integralmente o curso à instituição de ensino e o estudante começa a quitar a dívida só depois de formado.
Algumas instituições de ensino possuem parcerias com bancos para ofertar esse tipo de serviço ao aluno com condições mais amenas (juros menores e mais facilidades no parcelamento da dívida).
Algumas universidades também oferecem opções de financiamento por conta própria, em moldes específicos e com suas próprias taxas de juros, valores de parcelas e tempo para conclusão da quitação da dívida.
Entretanto, o PraValer é um modelo mais geral que as universidades privadas estão adotando com o propósito de oferecer aos alunos a oportunidade de ingressar em um curso superior.
Esse sistema oferece o financiamento com condições facilitadas aos estudantes, sem processos burocráticos e sem a exigência do Enem. Além disso, o programa garante a pré-aprovação rápida do crédito e a solicitação do financiamento em qualquer período do ano.
Você pode fazer uma simulação do seu financiamento no próprio site do PraValer e conhecer um pouco mais do modelo de financiamento. Saiba mais aqui!
Com essas opções, é possível estudar em uma instituição de ensino superior privada. Os programas de financiamento estudantil dão às pessoas de baixa renda o direito de sonhar com uma carreira profissional de sucesso.